Perigos da febre alta.

 

Febre alta: a partir de qual temperatura o paciente começa a correr riscos

A febre é uma resposta imunológica natural a alguma alteração que esteja acontecendo no organismo, como por exemplo uma infecção por bactéria ou vírus. A temperatura corporal que indica uma “febre normal” gira em torno dos 37,8°C. Quando o termômetro começa a apontar temperaturas acima desse valor, a preocupação deve aumentar.  Quando deve se preocupar com a febre? A febre é motivo de preocupação e alerta. ”Mas só devemos considerar febre quando a temperatura está acima de 37,8 C°. Tudo que é abaixo disso, acaba sendo estado afebril e não devemos medicar, mas ficar atento e observar

Febre também exige preocupação se for persistente

 
“Na verdade, a febre é uma manifestação fisiológica da reação imunológica do corpo a algum tipo de infecção ou inflamação, ou seja, avisa que tem algo errado. Normalmente, os médicos consideram que a febre que inspira cuidados parte dos 38,3°C”, informa o clínico geral Pablo Goulart. “Como solução, o paciente pode apostar em antitérmicos comuns, desde que prescritos pelo médico”, completa.

Caso a febre chegue perto ou até mesmo atinja a marca dos 40°C, o quadro é considerado de fato perigoso e a procura por consulta médica ou ida ao pronto-socorro se tornam fundamentais. A febre persistente também merece bastante cuidado, especialmente entre idosos e crianças. “Passamos a nos preocupar com febre maior ou igual que 38,3°C após 48 horas de duração”.

Sintomas da febre ajudam a determinar gravidade do quadro

 
A elevação da temperatura do corpo indica o grau de intensidade da febre, mas os sintomas apresentados pelos pacientes também têm grande influência na gravidade do quadro. É possível que uma pessoa tenha febre normal e se sinta prostrada, abatida, fraca, assim como pode apresentar febre alta, mas se manter ativa, sem debilidades. O primeiro caso pode vir a ser mais preocupante.

 

Cuidados para manter a qualidade de vida do idoso no inverno

Conheça os principais cuidados necessários para que o idoso mantenha uma boa qualidade de vida na estação mais fria do ano

O inverno traz aquele friozinho gostoso e muita vontade de ficar debaixo das cobertas o dia inteiro, mas a grande questão é que muitos idosos sofrem as consequências desse período mais frio e acabam tendo o bem-estar e a qualidade de vida seriamente prejudicados. 

. Manter uma boa hidratação

Idosos têm o costume de ingerir uma menor quantidade de líquidos do que pessoas mais jovens e no inverno essa situação ainda pode ser pior, por causa das temperaturas mais baixas. Manter uma boa hidratação, mesmo no inverno, é fundamental para o organismo funcionar a todo vapor. 

A ingestão adequada de líquidos é necessária para que sejam eliminadas todas as impurezas e toxinas do corpo, através da urina. Mesmo que a sede não dê as caras nessa época do ano, é preciso se hidratar. 

Alimentos que fortalecem o sistema imunológico

Pessoas que estão na terceira idade precisam e devem se alimentar de forma mais saudável, já que são mais suscetíveis às doenças..

É necessário dar preferência para frutas ricas em vitamina C, como laranja, mexerica e acerola, bem como alimentos que fortalecem o sistema imunológico como verduras, hortaliças, grãos e leguminosas. 

Além disso, deve-se evitar o consumo de comidas pesadas nessa época do ano, já que o metabolismo corporal fica bem mais lento. Se empanturrar com uma feijoada em um dia frio pode até ser uma delícia, mas pode causar indigestão ou um mal-estar daqueles e com os idosos isso pode ter ainda mais chances de acontecer. 

. Evitar roupas desconfortáveis deve prestar atenção aos mínimos detalhes, por isso o vestuário confortável e quentinho é fundamental. No inverno, o idoso deve evitar usar roupas desconfortáveis ou apertadas demais, pois isso pode afetar a circulação sanguínea. 

Depois do banho, que deve ser tomado preferencialmente no meio da tarde, o ideal é fazer uso de roupas confortáveis e, sobretudo, quentinhas. Peças confeccionadas em algodão não provocam alergias na pele, permitem uma maior mobilidade e trazem o conforto necessário que o idoso tanto precisa, principalmente no inverno. 

. Tomar sol é necessário. Mesmo que os raios solares no inverno tenham uma menor incidência, é preciso garantir que os idosos tomem um pouco de sol sempre que possível. Essa prática é fundamental para manter os níveis de vitamina D no organismo. Além disso, um banho de sol também ajuda a fortalecer os ossos, dá mais disposição, bem-estar e contribui para fortalecer o sistema imune do idoso.

O ideal é que os idosos tomem sol diariamente durante 30 minutos, em média. Esse tempo é mais do que suficiente para garantir todos os benefícios dos raios solares para o nosso organismo. 

Mesmo que o dia esteja frio e o sol esteja mais fraco, é necessário deixar ele entrar em contato com a pele. O sol faz muito bem para saúde, principalmente para os idosos, desde que seja na medida certa. 

 Atividades físicas devem ser mantidas

Manter as atividades físicas no inverno é fundamental para os idosos. Exercícios aeróbicos ativam a circulação e previnem diversas doenças, principalmente as relacionadas ao coração, por isso, a clínica de idosos também incentiva a prática de atividades físicas constantes, mesmo em época de temperaturas mais baixas. 

Os benefícios de suar a camisa vão muito além de ter uma boa saúde. Atividades físicas regulares também previnem um problema muito comum em idosos: a rigidez muscular. Por isso, para manter uma boa qualidade de vida e bem-estar, a dica é deixar a preguiça de lado, vestir uma roupa confortável, usar um calçado adequado e se exercitar! 

 Ambientes sempre ventilados

No inverno ou em dias mais frios, muitas pessoas têm o hábito de deixar as janelas fechadas o tempo todo, mas isso pode ser extremamente prejudicial, principalmente para os idosos. Para melhoria importante que todos os seus ambientes estejam ventilados, para evitar a proliferação dos vírus causadores de doenças, como gripes e resfriados. Pois manter a janela do quarto ou da sala totalmente fechada o dia inteiro não é o mais recomendado, já que os idosos têm mais facilidade de serem acometidos por infecções respiratórias. Em tempos de pandemia de COVID-19, esse cuidado ainda se torna ainda mais importante: mesmo que esteja frio, é imprescindível que todos os ambientes estejam ventilados.

Pele sempre hidratada

Manter a pele do idoso sempre hidratada no inverno é fundamental, já que esse órgão é mais frágil e apresenta uma maior tendência em apresentar fissuras, principalmente no clima mais seco, típico deste período do ano. 

Por isso, o uso de cremes hidratantes depois do banho e ao longo do dia é uma prática bem-vinda. A pele das pernas, mãos, braços e do rosto costuma ser a mais afetada, já que fica exposta a maior parte do tempo. Dessa forma, manter a boa hidratação da pele nos dias mais frios é primordial.

 

DOENÇAS COMUNS NO INVERNO
 Quais as doenças mais comuns no inverno? Durante os meses mais frios do ano, os diagnósticos mais comuns são de rinite alérgica, asma, sinusite, exacerbações de bronquite crônica, DPOC (doença obstrutiva pulmonar crônica), enfisema pulmonar e pneumonias.

Por que as doenças respiratórias são tão frequentes durante o outono e inverno?

Nesse período é comum a baixa umidade do ar, as alterações bruscas de temperatura e o aumento da poluição atmosférica, fatores preocupantes para quem sofre de doenças respiratórias crônicas. Além disso, nos dias frios as pessoas costumam ficar mais tempo em ambientes fechados, com pouca ventilação, o que favorece o desencadeamento de doenças respiratórias e também a transmissão de gripe  e resfriados e outras bactérias e viroses.
 

Em caso de sintomas como coriza, espirro e tosse, o paciente pode se automedicar?

Não, pois o tratamento inadequado pode até agravar o quadro. Por isso, é fundamental que o paciente procure um médico e passe por uma avaliação.
 

Como evitar as doenças respiratórias no inverno?

Algumas medidas simples podem ajudar a prevenir as doenças respiratórias, como evitar ambientes fechados e sem ventilação, lavar bem as mãos, proteger a boca ao tossir, beber bastante água e evitar o acúmulo de poeira. As blusas, mantas e cobertores guardados por muito tempo devem ser lavados e colocados para secar ao sol. Também é recomendada a lavagem nasal com solução fisiológica para aliviar a irritação.
 

A vacina contra gripe é indicada para quem tem doenças respiratórias crônicas?

A gripe pode complicar o quadro de pacientes portadores de doenças respiratórias crônicas e pode além disso complicar-se com outras infecções, por isso, é recomendada a vacinação.

 

Outras orientações

Inverno aumenta risco de doenças respiratórias: O início do inverno é motivo de atenção para as doenças respiratórias. As temperaturas mais baixas favorecem a disseminação dos vírus causadores de infecções como gripe, resfriado e a própria covid-19, que ainda não está totalmente controlada. Além dessas, doenças como sinusite, rinite e crises de asma e bronquite aumentam consideravelmente. A transmissão dessas doenças ocorre muito por conta do confinamento e permanência em espaços fechados e com pouca ventilação, o que facilita a circulação de microrganismos, principalmente vírus respiratórios. Em ambientes fechados, o contágio por vírus de transmissão respiratória é bem maior. “Todos devem manter o local ventilado, o que minimiza a chance de o vírus ser transmitido entre as pessoas, permanecer no ar por algumas horas e cair nas superfícies, contaminando muito mais gente”

 

Além disso, outra via de infecção são as mãos, as quais também demandam uma atenção especial. Os especialistas orientam a devida higienização com água e sabão, movimentando e esfregando todas as partes da mão como as palmas, o dorso, o espaço entre os dedos e os punhos “A higiene das mãos é indispensável para a prevenção da transmissão de vírus respiratórios e por doenças causadas por bactérias, fungos e outros vírus”, outra dica é em relação ao uso de máscara. “Isso é estratégia essencial para a prevenção da transmissão dos vírus respiratórios fazendo com que haja a diminuição das infecções”, alerta. Outras orientações dos especialistas se referem à hidratação nessa época do ano, a alimentação adequada, a manutenção de atividades físicas regulares, além do uso de roupas apropriadas. Evitar o choque térmico é muito importante e pessoas com imunidade baixa são mais suscetíveis às doenças respiratórias. “Caso haja um sintoma mais intenso é fundamental procurar rapidamente o serviço médico”.